quinta-feira, 29 de março de 2012

ATIVIDADE DE HISTORIA 8° ANO José Chediak A independencia dos Estados Unidos


1) Quais seriam as possíveis justificativas para os EUA ser a nação mais poderosa do mundo?
 
2) Quando se iniciou o processo de colonização da América inglesa?
 
3) Quem eram os “pais peregrinos”, e por que eles estavam vindo para a América?
 
4) O que foi a política do self-government?
 
5) Apresente todas as características das colônias de povoamento e de exploração.
 
6) Qual vai ser o principal fator dos movimentos de resistência dos colonos ingleses da América?
 
7) No que consistiam as varias leis impostas pela Inglaterra aos colonos americanos. Explique a Lei do Açúcar, Lei do Selo, Lei do Aquartelamento e a Lei do Chá.
 
8) Quais eram as práticas defendidas pelos Iluministas e que vão se espalhar pela América, incentivando a independência?
 
9) Qual era proposta das leis editadas em 1767 pelo 1º ministro Charles Townshend?
 
10) Explique por que aconteceu na Boston Tea Party.
 
11) Qual foi a principal decisão do segundo congresso da Filadélfia?
 
12) Quanto tempo vai se passar entre a decisão de independência e o reconhecimento de independência pela Inglaterra?
 
13) Qual vai ser a participação da França neste processo de independência das colônias inglesas na América?
 
14) Explique o federalismo republicano sistematizado pela Carta Constitucional dos EEUU.
 
15) Qual é o principal principio defendido pela Constituição dos EUA.
 
16) Explique a Marcha para o Oeste, e quais foram os fatores que explicam este expansionismo?
 
17) Explique a Doutrina do Destino Manifesto.
 
18) Quais foram os quatro mecanismos para a incorporação das terras dos EUA?
Respostas:
1- Eles têm várias multinacionais o clima é bom pra agronomia, e é um país rico. É um pais desenvolvido com IDH, PIB e expectativa de vida alta. Possui índice de industrialização extremamente elevado. Depois da conquista, foram descobertas varias jazidas de ouro, o que acabou engordando os cofres norte-americanos, tornando o país uma das maiores economias mundiais. A política econômica bem sucedida implantada nos Estados Unidos, que seria a república federativa: dotada do poder central forte que atribuía relativa dose de autonomia aos estados membros. O sistema presidencialista e a divisão dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário).
2- O início da colonização da América do norte pelos ingleses deu-se a partir da concessão real a duas empresas privadas: A Companhia de Londres, que passou a monopolizar a colonização das regiões mais ao norte, e a Companhia de Plymonth, que recebeu o monopólio dos territórios mais ao sul. Dessa maneira dizemos que a colonização foi realizada a partir da atuação da "iniciativa privada". Porém subordinadas as leis do Estado.
3- Os “pais peregrinos” foi um grupo de puritanos que deixaram a Inglaterra em 1620. A bordo do navio Mayflower, onde escreveram o “Mayflower Compact”, um pacto entre os imigrantes se comprometendo a estabelecer leis igualitárias e justas quando chegassem no Novo Mundo.
4- Foi a de estimular a autonomia dos colonos, desde os primeiros tempos acostumados a uma vida livre.
5- Colonização de povoamento: mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.
Colonização de exploração: eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
6- A criação/aumento de uma série de impostos em todo o Império Britânico.
7- Lei do Açúcar - 1764: Elevando os preços do produto para os colonos.
Lei do Selo - 1765: Todas as publicações (jornais impressos em geral) são selados e, por isso, têm os seus preços elevados.
Lei do Aquartelamento: todo o colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses.
Lei do Chá – 1773: concedia o monopólio do comércio do chá à Companhia de Comércio das Índias Orientais.
8- A defesa da liberdade individual e o respeito aos direitos fundamentais do ser humano.
9- Lei Townshend - 1767: - Aumentar para os colonos os impostos sobre os vidros, chá, corantes, papel, entre outros.
10- Houve a eclosão em 1773 da Lei do Chá, que favorecia os comerciantes ingleses, dando-lhes o monopólio do mercado desse produto nas treze colônias. A companhia transportaria o chá diretamente das Índias para a América. Os comerciantes norte-americanos tiveram grande prejuízo. A resposta americana teve lugar em Boston, no episódio conhecido como Boston Tea Party, quando americanos (comerciantes) vestidos como índios saquearam navios ingleses, jogando ao mar sua carga de chá.
11- Os representantes das 13 Colônias publicam em 4 de julho a Declaração da Independência dos Estados Unidos, redigida por Thomas Jefferson.
12- Decisão de declaração da independência das 13 colônias inglesas na América foi em 4 de julho de 1776. Somente em 1783, entretanto, a Inglaterra reconheceu a independência das 13 colônias da América do Norte.  Ou seja, 7 anos.
13- A de ajudar, enviando tropas para lutar e armas.
14- A 1ª Constituição dos EUA adota a república federativa presidencialista como forma de governo, houve a separação dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário, e o estabelecimento de direitos civis e políticos, como a liberdade de expressão, de imprensa, de crença religiosa e de reunião, a inviolabilidade do domicílio e da correspondência, e o direito a julgamento.
15- Garantir a propriedade privada (interesse da burguesia), manter a escravidão, optar pelo sistema de república federativa e defender os direitos e garantias individuais do cidadão.
16- Foi a expansão da colônia inglesa para a porção oeste da América do Norte. A Marcha para o Oeste foi à incorporação de territórios interioranos pelos colonos pioneiros e desbravadores, que faziam a fronteira mover-se sempre um passo além. Fatores que motivaram e favoreceram esta expansão:
• A escassez de terras na faixa atlântica;
• A possibilidade de as famílias de colonos tornarem-se proprietárias, o que também atraiu imigrantes europeus;
• A necessidade do Norte, em faze de industrialização, de conseguir matérias-primas e alimentos;
• A corrida do ouro;
• A conquista de áreas de pastagens para os rebanhos;
• A construção de ferrovias, que permitia a aplicação lucrativa de capitais e integrava os mercados, assegurando o comércio para a produção agrícola.
17- É o pensamento que expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para comandar o mundo, e por isso o expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina.
18- Mecanismos de Conquista
a) Compra de Territórios
Pelo Tratado de Versalhes, 1783, firmado com a Inglaterra, o território dos Estados Unidos abrangia da Costa do Atlântico até o Mississipi.
No século XIX, essa realidade se altera consideravelmente.
Em direção ao Oeste aparece o território da Louisiana, colônia francesa, que Napoleão Bonaparte - devido às guerras na Europa e Antilhas, Haiti - negociou com os norte-americanos por 15 milhões de dólares (1803).
A Flórida foi comprada dos espanhóis, em 1819, por cinco milhões de dólares. A Rússia vendeu o Alasca aos Estados Unidos por sete milhões de dólares.
b) Diplomacia
A anexação de Óregon - Noroeste -, colônia inglesa, região que despertou pouco interesse até 1841, foi cedida aos americanos em 1846.
c) Guerra
O Sudoeste americano pertencia ao México. A conquista desse território ocorreu através da guerra.
Em 1821, os colonos americanos passaram a colonizar esse território com autorização do governo mexicano, que exigiu-lhes a lealdade e a adoção da religião católica por parte dos pioneiros.
A dificuldade encontrada pelo México na consolidação do Estado Nacional refletiu-se em conflitos internos e no estabelecimento de ditaduras, como a de Lópes de Sant'Anna. Esses fatos impediram um efetivo controle sobre essa região, outrora concedida. Dessa maneira, o Texas estava fadado a compor os Estados Unidos, o que ocorreu em 1845, quando os colonos norte-americanos ali estabelecidos declararam a independência do território em relação ao México e a sua incorporação aos Estados Unidos.
A guerra estendeu-se até 1848, quando foi assinado o Tratado de Guadalupe-Hidalgo, que estabelecia o Rio Grande como linha fronteiriça entre o México e o Texas, além da cessão da Califórnia, Arizona, Novo México, Nevada, Utah e parte do Colorado aos Estados Unidos, por 15 milhões de dólares.
Em 1853, foi completada a anexação de territórios do México com a incorporação de Gadsden. Metade do território mexicano havia sido perdida para os Estados Unidos. Lázaro Cárdenas, presidente mexicano (1934-1940), em relação ao imperialismo norte-americano comentou: "Pobre México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos".
d) A guerra de extermínio contra os indígenas
As maiores vítimas da marcha para o Oeste foram os indígenas. Estes encontravam-se em estágios de pouco desenvolvimento se comparados aos astecas, maias e incas, daí sua dificuldade para resistir ao domínio e força dos brancos europeus.
Os norte-americanos acreditavam que, além de serem os predestinados por Deus a ocuparem todo o território, deveriam cumprir a missão de civilizar outros povos. Nesse sentido, contribuíram decisivamente para o extermínio da cultura e da pessoa física do indígena.
As tribos do Sul, mais desenvolvidas, proporcionam uma resistência maior à ocupação do branco. No entanto, a única opção das tribos indígenas foi a ocupação de terras inférteis em direção ao Pacífico, até o seu extermínio.
De acordo com o "herói" americano, o general Armstrong Custer, considerado como o "grande matador de índios", "o único índio bom é um índio morto".

quarta-feira, 21 de março de 2012

Thor e Wanderson FECHAM O QUE OS DOIS TEM EM COMUM!!!


Os dois têm, em comum, o nome estranho e improvável e a nacionalidade brasileira.
Thor e Wanderson.
O resto são diferenças que jamais os levariam a se encontrar. Thor, 1%, para usar a expressão consagrada no protesto Ocupe Wall St, anda num carro de quase 3 milhões de reais, uma McLaren. As multas por excesso de velocidade que Thor recebeu no período “probatório”, em que o motorista é testado logo depois de receber carteira de motorista, deveriam tê-lo impedido de dirigir.  Mas regras no Brasil não costumam ser aplicadas para o 1%. A família de Thor tem dinheiro e as conexões que isso traz: não há muito tempo, o governador do Estado tomou carona no helicóptero do pai de Thor, um homem cuja maior ambição não é ser o homem mais sábio do mundo,  ou o mais feliz, ou o mais generoso — e sim o mais rico, um recordista de moedas.
Wanderson é o 99%. Bicicleta em vez de McLaren, e não por modismo ou por consciência ecológica. Simplesmente por necessidade. Feio por não ter a boniteza outorgada pelo dinheiro: não poderia comprar o corpo de jogador de rugby adquirido por Thor com duas horas de exercícios diárias, e nem as roupas, e nem os produtos de beleza. Pobre não pode aspirar a grandes feitos estéticos, e nem pequenos, para ser franco.




Contra todas as probabilidades, Thor e Wanderson, com suas vidas paralelas e opostas, acabaram se encontrando na noite de sábado, numa estrada.  Foi um encontro rápido. Thor em sua McLaren e Wanderson em sua bicicleta. Thor mal viu Wanderson. Salvo em circunstâncias excepcionais, os 99% são invisíveis.
No final da reunião relâmpago, Wanderson estava em pedaços, destruído pela McLaren. A imprudência, segundo o pai de Thor, foi de Wanderson.  Não há surpresa nisso porque no Brasil a culpa sempre foi dos 99%.
E agora Thor retoma sua vida de herdeiro enquanto Wanderson lentamente vai desaparecendo de nossas mentes e de nossas conversas até ser devolvido à miserável invisibilidade em que esteve imerso até o breve encontro de sábado à noite.

quinta-feira, 15 de março de 2012

GUERRA DE CANUDOS

PRÉ-HISTÓRIA NA AMÉRICA - ENSINO MÉDIO


pré-história ou história pré-cabralina do Brasil se refere a uma etapa da História do Brasil que se inicia com o primeiro povoamento do território atualmente compreendido pelas fronteiras do Estado Nacional brasileiro (iniciado, acredita - se hoje, há 60 000 anos),[1] e termina no ano de 1500, canonicamente estabelecido como o “descobrimento do Brasil”.[2] Existem diversos problemas relativos a essa periodização convencional e aos nomes com os quais ela opera. Em primeiro lugar, Pré-História é um termo combatido hoje em dia pelos acadêmicos, pois parte de uma noçãoeurocêntrica de mundo, na qual os povos sem escrita seriam povos sem história (o prefixo “pré” traduz a ideia de anterioridade, ou seja, a Pré-História seria o período “Anterior à História”). No Brasil, essa situação é ainda mais grave, uma vez que a História é normalmente vinculada à chegada do colonizador europeu, desta forma ignorando que osindígenas tivessem uma história própria.[2] Por essa razão, costuma-se hoje denominar esse período da história brasileira como Pré-Cabralino. A ideia de descobrimento parte igualmente de resultado de perspectivas etnocêntricas, pois ignora que o território onde se instalaram os portugueses a partir do século XVI já havia sido descoberto e colonizado por numerosas e diversas etnias. Além disso, nem os americanos nem os portugueses de 1500 concebiam o “Brasil” da forma como o concebemos hoje, razão pela qual a nomenclatura antiga deveria ser evitada.
A Pré-história tradicional geralmente se divide em: PaleolíticoMesolítico e Neolítico Mas, atualmente, a empregabilidade dessa periodização tem sido revista no mundo todo. No Brasil, alguns autores preferem trabalhar com as categorias geológicas de Pleistoceno e Holoceno.[3] Nesse sentido, a periodização mais aceita se divide em: Pleistoceno(Caçadores e Coletores com pelo menos 12 mil anos) e Holoceno, sendo que este último pode ser denominado por Arcaico Antigo (12 mil a 9 mil anos atrás), Arcaico Médio (9 mil a 4500 anos atrás) e Arcaico Recente (a partir de 4 mil anos atrás), normalmente relacionado à agricultura e ao desenvolvimento da cerâmica.

Serra da Capivara 
Área de maior concentração de sítios pré-históricos do continente americano e Patrimônio Cultural da Humanidade - UNESCO. Contém a maior quantidade de pinturas primitivas sobre rocha do mundo. Estudos científicos confirmam que a Serra da Capivara foi densamente povoada em períodos pré–históricos. Os artefatos encontrados apresentam o registro do homem há 50.000 anos.
O Parque Nacional Serra da Capivara se localiza no Estado do Piauí, ao Sul. Possui vários sítios arqueológicos e o Museu do Homem Americano.
Ao longo de 14 trilhas e 64 sítios arqueológicos abertos à visitação, encontramos tesouros, como os pedaços de cerâmicas mais antigos das Américas, de 8.960 anos. No circuito dos Veadinhos Azuis, podemos encontrar quatro sítios com pinturas azuis, a primeira desta cor descoberta no mundo.
Situado em uma região de clima semi-árido, fronteira entre duas grandes formações geológicas - a bacia sedimentar Maranhão-Piauí e a depressão periférica do rio São Francisco -, seu relevo é formado por serras, vales e planícies. É o único Parque Nacional do domínio morfoclimático das caatingas, o que ressalta a necessidade de conservação e restauração da flora. O Parque abriga fauna e flora específicas.
Desde a colonização, o Parque Nacional Serra da Capivara foi utilizado pelas populações vizinhas que neles caçavam, plantavam e retiravam a madeira. Essa população, extremamente pobre e sem nenhuma fonte de trabalho, além da exploração dos recursos naturais, vive na Área de Preservação Permanente, uma faixa limítrofe com dez quilômetros de largura.

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Manejo do parque
A Fundação Museu do Homem Americano, ao elaborar o Plano de Manejo do Parque, estabeleceu uma política de proteção que inclui a integração da população circunvizinha do parque às ações de preservação. Implantou um projeto de desenvolvimento econômico e social que visa educar e preparar as comunidades para que possam participar do mercado de trabalho que o parque está criando na região: obras de infra-estrutura, manejo e turismo ecológico e cultural.

As condições essenciais para a proteção do parque são a erradicação da miséria e da fome e a criação de novas formas de trabalho alternativo. O Plano de Manejo considera a população atual como um dos elementos dos ecossistemas a serem preservados e propõe que o Parque Nacional seja o motor de criação de recursos econômicos, em uma área onde a seca impiedosa limita ao extremo a agricultura e a criação.