segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
A GUERRA DO FOGO - "A necessidade é a melhor mestra e guia da natureza. A necessidade é tema e inventora, o eterno freio e lei da natureza"
O fundamento da célebre frase do nosso mestre Karl Marx (Filósofo 1818-1883 d.C) que diz que "A necessidade é a melhor mestra e guia da natureza. A necessidade é tema e inventora, o eterno freio e lei da natureza.", está explicito ao explorarmos o conteúdo do filme " A Guerra do Fogo " ( dirigido por Jean-Jacques Annaud / 1981 ). O filme tem como meta retratar como era a vida do homem há 800.000 anos atrás, tendo por objetivo central, de acordo com o nome do filme, revelar como decorreu a descoberta do fogo. Porém, primeiramente, é preciso saber como esses próprios seres se originaram. Há séculos e séculos atrás, nos indagamos sobre a origem dos seres vivos, nos incluindo também nessa indagação. E durante todo esse tempo, recebemos a resposta sempre em forma de fantasias, teorias, mito, religião, misticismo, filosofia. Durante muito tempo, o ser humano foi dominado por pensamentos mitológicos e suas lendas. Logo depois, surgiu a Filosofia, e a Razão tentou buscar essa resposta abrindo caminho para algo além dos mitos e crenças. E só há após um tempo, outra área do potencial humano amadureceu e se consolidou: a Ciência.
Ela nos deu a resposta das nossas indagações sob a forma da TEORIA DA EVOLUÇÃO. Porém, com já dissemos acima, não existe apenas uma explicação para a origem dos seres. Existem sim, inúmeras teorias, como por exemplo a "teoria" criacionista, que é uma proposta sem qualquer fundamentação científica, sendo baseada unicamente na fé nas Escrituras Sagradas.
Agora, após discorrermos sobre a origem dos seres, podemos discutir sobre o homem; especificamente, à espécie Homo Sapiens a qual o filme se refere, observando sua evolução ao longo do tempo, suas descobertas, seus costumes... A espécie Homo Sapiens, da família dos hominídeas, única existente até hoje, surgiu há 800.000 anos atrás, e esta é a época em que se passa o filme. Este utiliza a tribo Ulam como personagem central, pois esta tribo que irá, ao longo do filme, sair pela floresta à procura do fogo, elemento que será fundamental para sua sobrevivência, porém ali, permanece como um mistério o qual ninguém havia comandado a sua criação. A primeira imagem do filme define como era o mundo para aqueles homens naquela época.
Uma paisagem de uma terra visivelmente inexplorada, com um pequeno foco de fogo - o objeto tema do filme – em seu interior. Porém, não podemos afirmar que para eles, aquele mundo era pequeno; pelo contrario, era um mundo imenso, desconhecido e inimaginável para eles, já que, como já se foi dito, era muito inexplorado. Esta época e todas conseqüentes, é uma época de descobrimento. Haviam diferentes tribos com diferentes hábitos de viver naquela vasta mata; estas tribos, na maioria das vezes eram rivais, já que eles não tinham a capacidade de coexistir. Digo coexistir me referindo à parte externa, ou seja, entre os grupos. Apesar de que, mesmo entre os elementos do grupo, havia competição pelos alimentos por exemplo. Tudo naquela época era motivo de combate.
O filme, logo no início, revela este fato, quando uma tribo tenta roubar o fogo da tribo Ulam. Muitas pessoas morrem naquele debate, havendo inclusive canibalismo por parte da tribo que atacou. Porém, as associações humanas não eram impossível naquela época entre grupos. Podemos observar que, em um certo momento do filme, um dos homens do grupo Ulam, ao decorrer dos fatos, explicitamente apaixona-se por uma mulher de outra tribo, a qual havia os acompanhado durante um tempo. Ele, no meio de sua trajetória, resolve voltar para reencontrar a moça. Ele acaba sendo capturado pelo grupo a qual a dita cuja pertence, passando então a conviver com estes indivíduos, adquirindo costumes da tribo.
A partir daí passa a surgir uma espécie de "associação humana externa ", já que ocorre em grupos diferentes. Podemos perceber que para haver essa união, houve interesse por parte do homem. Vale a pena citar que foi neste grupo que ele aprendeu a gerar o tão desejado fogo. Depois, a mulher volta a conviver com o grupo Ulam, havendo uma nova uma associação humana. É extremamente necessário chamar atenção do fato que eu descrevo: " ... explicitamente apaixona-se por uma mulher de outra tribo.." Isso mesmo. É daí que surge a expressão de sentimento do homem. Eles descobrem a afetividade entre homem e mulher. E o fruto desta afetividade é uma criança, como percebemos no final do filme, onde esta mulher encontra-se grávida.
Percebemos também que o homem naquela época começa a descobrir o prazer. Existem algumas cenas no filme onde há relações sexuais explicitas, e em algumas há também a demonstração do prazer. Visualizamos que ali surgiu a atração sexual entre o homem e a mulher, já que em alguns momentos, os homens olham a mulher e tentam atacá-la a força. O filme conseguiu também apagar uma grande curiosidade que existia em minha mente: Como era realmente a comunicação entre os homens naquela época?
A linguagem entre eles era uma espécie de gritos e grunhidos quase na totalidade vocálicos. Essas são as primeiras manifestações de linguagem no homem, que é a expressão de suas paixões, como a dor e o prazer. Há grupos que parece ter uma comunicação mais complexa, com maior número de sons articulados, como a tribo a qual pertencia a mulher já citada acima.
Percebemos como eram as coisas há 800.000 anos atrás. Para nós, parece ser tão arcaica, mais para eles, era tudo tão novo. Também, de " arcaico " eles tinham os seus instrumentos. Provavelmente, por acaso e por necessidade, eles vieram a descobrir com o passar do tempo as utilidades de certos recursos, como por exemplo a utilização de ossos como uma espécie de capa para proteger o fogo.
Utilizavam pedras e paus como armas., plantas como medicamentos e também faziam parte das " cabanas " que eles construíam; pedras como instrumento de pintura, varetas como instrumento para gerar o fogo, dentre outras situações em que eles agiam de acordo com a necessidade. Todos esses " instrumentos " eram, obviamente, oferecidos pela natureza. Era ela a ferramenta de exploração daqueles homens Tudo em volta deles pertencia à natureza. Era na natureza que eles obtinham o seu alimento, matavam a sua sede, residiam e morriam. Observamos no filme que a natureza oferece ao homem até uma espécie de armadilha para a captura de seus alimentos: a areia movediça. Homens desavisados, ao cair nesta areia, eram capturados por um grupo ali formado. Porém, a natureza não traz apenas benefícios para os homens que ali existem. Estes homens passam por sérias dificuldades, como os animais ferozes os quais os homens eram obrigados a combater, o rio gelado o qual os homens eram obrigados a caminhar, dentre outros.
Naquela época, como os homens estavam ainda adquirindo certa experiência de como lhe dar com certos tipos de situações, como o combate com um animal, por exemplo, eles eram extremamente veneráveis ao ser considerado certos aspectos. No filme, a fragilidade deles fica explicita na cena em que três integrantes do grupo Ulam são perseguidos por dois leões. Eles sobem em uma árvore e ali permanecem durante um tempo, alimentando-se das folhas da própria árvore, chegando ao ponto de acabá-las por completo. Fica explicita também a fragilidade com relação aos aspectos climáticos daquela época. Houve um momento em que eles estavam sentado no meio da mata, alguns congelando de frio, chegando em alguns casos até a morte. Isso acontece também pela falta de controle com o fogo. Falando do elemento fogo, ao pesquisarmos, percebemos que ele tem inúmeros significados. Dentre eles temos:
No dicionário, ele significa o desenvolvimento simultâneo de calor e luz, que é produto da combustão de matérias inflamáveis, como, por exemplo., a madeira, o carvão, o gás. Para a Wicca, ele é usado em rituais ou encantamentos de cura mais forte, na purificação de algo difícil de ser realizado, na mudança de hábitos maus ou para banir doenças difícies de serem curadas com a água.
Na astrologia, a Função Intuição corresponde ao Elemento Fogo e é uma maneira de conhecer, ver e penetrar a realidade sem se deixar prender pelos seus aspectos exteriores e formais.
Na yoga, O fogo é um símbolo muito poderoso, porque desvela a Consciência que subjaz em todas as coisas do mundo material, como a chama que se esconde na lenha.
Podemos então finalizar esta dissertação referente ao filme " A Guerra do Fogo " dizendo que é extremamente necessário procurarmos saber mais sobre a nossa evolução, a nossa historia, o nosso descobrimento e o nosso saber. Pois na verdade, podemos dizer que ainda atemos muito o que nos descobrir. O então, utilizar a célebre de Sócrates: "Só sei que nada sei".
Podemos então finalizar esta dissertação referente ao filme " A Guerra do Fogo " dizendo que é extremamente necessário procurarmos saber mais sobre a nossa evolução, a nossa historia, o nosso descobrimento e o nosso saber. Pois na verdade, podemos dizer que ainda atemos muito o que nos descobrir. O então, utilizar a célebre de Sócrates: "Só sei que nada sei".
Responda:
1- Explique a frase “A necessidade é a melhor mestra e guia da natureza. A necessidade é tema e inventora, o eterno freio e lei da natureza."
2- Comente sobre outras forma de existência dos seres humanos que você já ouviu falar.
3- Que elemento será fundamental para sobrevivência do homem?
4- Descreve como era o mundo para aqueles homens naquela época?
5- O texto fala sobre a forma de coexistir explique o que seria isso?
6- O texto refere a uma “associação humana externa” , comente o que você entende sobre essa associação.
7- Em 8 “oito” linha disserte sobre a importância da mulher nesse filme.
8- Qual era a linguagem entre eles?
9- Relate os instrumentos utilizados por eles e a importância de cada instrumento? De que lugar eles tiravam esses instrumentos?
10- Agora comente sobre a importância da natureza para o homem, ela foi só benéfica ou não? Explique.
11- Existiu alguma fragilidade em relação ao clima? Relate sobre essa fragilidade.
12- O texto termina com uma frase de um filósofo muito conhecido no meio acadêmico Sócrates “SÓ SEI QUE NADA SEI”. Disserte sobre a frase.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)