sexta-feira, 30 de maio de 2014

TRECHO DO FILME - AMISTAD - SESI 8º

HISTÓRIA DA ARTE - Por Que os Evangélicos Não Usam a Cruz em Seus Templos?







A cruz, desde os primórdios, foi o símbolo maior do cristianismo; ainda que considerada, em alguns momentos, negativamente, ou seja, como sinônimo de maldição. Ainda durante o primeiro século, a cruz se firmou como símbolo da fé no crucificado – Jesus.

No Brasil, porém, a coisa não se deu de maneira tão harmonioso. Segundo o historiador R. J. Sturz, o evangelho entrou na América Latina, e principalmente no Brasil, de maneira lenta e conturbada. Depois de algumas tentativas frustradas, os primeiros evangélicos conseguiram autorização para erguerem seus templos nas terras de santa cruz (comandada religiosamente pelo catolicismo romano). A permissão veio por meio de um acordo firmado entre Portugal e Inglaterra.

O historiador conta que “uma das cláusulas do tratado comercial, assinado com a Inglaterra em 1810, foi que Portugal permitiria a construção de casas de adoração para os estrangeiros, contanto que não tivessem a aparência de igrejas. O uso da cruz na parte exterior dos prédios foi expressamente proibido”, e completa lembrando que “um ponto interessante a ser notado na história é que muitos evangélicos no Brasil continuam inflexivelmente opostos ao uso da cruz em seus templos”.[1]

Assim, o autor mostra que o não uso da cruz em templos evangélico não é uma questão doutrinária, mas uma questão histórica. Esse quadro tem sido mudado pelos movimentos neo-pentecostais, que já usam a cruz em seus templos, internamente.


sábado, 24 de maio de 2014

4 fotos que registraram a História do século XX


Vitória, sofrimento, dor, amor. Ao longo do século XX, fotografias registraram os acontecimentos mais importantes pelos quais a humanidade passou. Algumas ficaram marcadas em nossa mente, como a imagem de Albert Einstein mostrando a língua, já discutida aqui no História sem Fim. Mas o gesto inesperado do cientista não foi o único momento imortalizado nos últimos tempos. Nesta lista, você confere outras quatro fotografias que registraram fatos importantes do século XX. Confira e conte, qual sua preferida?

1. Um beijo na Times Square (1945)



















Repleta de mistérios, esta fotografia foi imortalizada pela revista “Life”. Uma das hipóteses é que, durante o anúncio do término da Segunda Guerra Mundial e dos ataques contra o Japão, em 14 de agosto, o fotógrafo Alfred Eisenstaedt registrou o marinheiro beijando a jovem mulher de vestido branco. O marinheiro possivelmente estava passando quando viu a enfermeira na rua e a agarrou.
2. Execução do guerrilheiro vietcong (1968)









Premiada internacionalmente, esta foto é um ícone do episódio que ficou conhecido como “Ofensiva de Tet”, durante a Guerra do Vietnã (1959-1975). Mostra o general Nguyen Ngoc Loan, da polícia sul-vietnamita, e um prisioneiro vietcongue Nguyen Van Lém. A execução, registrada pelo fotógrafo Eddie Adams, foi justificada com o argumento de que o prisioneiro também havia matado muitas famílias. A imagem se transformou em um símbolo para os pacifistas que lutavam contra a brutalidades e a violência gratuita presente em conflitos armados.
3. Os Beatles atravessando a Abbey Road (1969)













Uma das imagens clássicas da História da Música, feita em 8 de agosto de 1969 pelo fotógrafo escocês Iain Macmillan. A anedota é que os caras de Liverpool ficaram oito minutos posando para a foto em frente ao estúdio onde gravaram o disco estampado pela imagem. ”Vamos tirar logo a foto e sair daqui, deveríamos estar gravando o disco e não posando pra fotos idiotas”, teria dito Lennon. A imagem estampou o penúltimo disco, que guardou clássicos como Because, You never give me your money e Something.
4. Massacre da Praça da Paz Celestial (1989)









Eternizada pelo fotógrafo Jeff Widener, a imagem mostra um jovem solitário desarmado diante de uma fileira de tanques de guerra na Praça da Paz Celestial (Tian’anmen, para os chineses). Após a morte do líder comunista Hu Yaobang, mais de 100 mil estudantes pacifistas saíram às ruas de Pequim, protestar a favor da liberdade e da democracia. A repressão foi a resposta do governo chinês, que enviou o exército para coibir os manifestantes, deixando mais de 800 civis mortos. Em meio a tudo isso, um jovem, com identidade desconhecida até hoje, enfrentou o governo e assumiu o primeiro plano de uma das imagens mais conhecidas do século. A revista Time elegeu o homem do tanque, como ficou conhecido, como um dos mais influentes do sé
culo XX.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

ROTEIRO DE ATIVIDADE DO FILME 300 DE ESPARTA - 1º ANO - METODISTA


Leia o texto abaixo e depois responda o que se pede:
Colocar as questões na folha!!!
FILME "300"
Em relação ao filme "300" o povo do Oriente é retratado como bárbaro "do mal", inferior. Seria uma luta do Oriente versus Ocidente, tanto no âmbito concreto como das ideias, trata do conceituou como "Orientalismo" o modelo idealizado de Oriente construído, ao longo do tempo e em diferentes épocas.
A maioria dos relatos sobre o Oriente foram os ocidentais que construíram atribuindo-lhes valores e características muitas vezes distorcidas que foram alimentadas por europeus e americanos utilizando vários recursos para atingir o maior número de pessoas possíveis. 
O filme "300" não é um documentário com pretensões de reconstruir a história mas, pelo que pesquisamos, não distorceu de forma absurda os acontecimentos que o inspiraram. Adaptação de uma história em quadrinhos de Frank Miller, "300" diz respeito a batalha de Termópilas, ocorrida em 480 a. C., entre Gregos e Persas, relatado anteriormente pelo historiador grego Heródoto (484 - 425 a. C.)
A batalha ficou famosa pelo heroísmo dos gregos, sobretudo pelo senso de dever sacrificio coletivo pelo seu território, por valores políticos e ideológicos. A sociedade espartana era altamente militarizada, sendo o serviço militar, um dever cívico desses cidadãos. Mas a sociedade grega não foi somente erguida em cima de grandes batalhas, foi também revolucionária, para a época e influenciou o mundo ocidental de forma significativa, em vários campos: no campo cultural quanto à literatura, arte e o teatro, na filosofia, nos fundamentos da ciência moderna, na política, com a democracia.
Foi um grego e não um persa que escreveu sobre as guerras médicas, segundo o historiador grego Heródoto, que relatou a história bem depois do acontecido. Um pequeno exército de gregos tentou impedir que um exército persa mais numeroso invadisse a Grécia, mesmo perdendo para os persas os gregos conseguem abrir caminho para a vitoria.
Os persas eram do Oriente o império mais forte, donos de um imenso território que tempos depois é conquistado por Alexandre, o Grande, mas vem a se tornar concorrente dos romanos.
Na época da batalha de Termópilas, a Grécia estava dividida em pequenos Estados independentes ou cidades-estados, como: Atenas, Esparta e Tebas. A Pérsia, atual Irã, dominava um poderoso império no Oriente Médio, sob a liderança do rei Xerxes l e invadiram a Grécia para ampliar seu território.
 Quando os gregos, (representantes do Ocidente), rumam às Termópilas (portões de fogo), que era uma passagem estreita entre as montanhas, por três dias, em 480 a.C, os espartanos e os outros gregos conseguiram deter os persas que sofreram perdas terríveis. Até a tropa de elite do exército persa denominada “os imortais”, foi repelida para desespero de Xerxes. Elfiates, um grego, revelou aos persas a passagem secreta, com ela os persas conseguiram cercar os gregos. Leônidas tinha conhecimentos desse caminho, sabendo disto enviou mil soldados da Fócida com a missão de guardá-lo. Mas os Fócios recuam para outra linha de defesa, e os persas continuaram avançando ao encontro de Leônidas. Parte dos gregos diante do cerco persa foge ou recebe ordens para se retirar por Leônidas, mas Leônidas permanece nas Termópilas com o que restava dos “300” espartanos, de setecentos soldados da Téspia e de quatrocentos de Tebas.
 Possivelmente ficaram menos de mil gregos, que lutam com bravura. Na batalha morrem dois irmãos de Xerxes e outros membros da família real persa. Leônidas foi morto e seu corpo foi disputado por espartanos e persas. No final os espartanos formaram um bloco compacto de soldados e foram massacrados pelas flechas e dardos persas. Os Téspios também foram dizimados, os tebanos se rendem. Xerxes, que não participou diretamente dos combates e nem foi ferido, ordenou que a cabeça de Leônidas fosse cortada e seu corpo crucificado.
 A invasão persa continuou depois dessa difícil vitória, na batalha de Termópilas. Atenas chegou a ser tomada e incendiada, mas seus habitantes tinham fugido antes da chegada dos persas. No entanto, em setembro de 480 a.C a frota persa de mil e duzentos navios foi destruída por uma esquadra grega com trezentos e oitenta navios, na batalha de Salamina, onde se destacaram os atenienses sob o comando de Temístocles.
 Em 479 a.C., uma força de 80 mil gregos, sendo cinco mil espartanos, chefiados pelo rei espartano Pauânia, destroçou o exército persa de cem mil soldados na batalha de Platéia. Com as derrotas de Salamina e de Platéia, os persas fracassam. As cidades-estados continuaram livres. Xerxes foi assassinado na Pérsia por um dos seus ministros em 440 a.C, no reinado de Artaxerxes, sucessor de Xerxes, O corpo de Leônidas foi devolvido aos espartanos 40 anos depois de sua morte nas Termópilas.
O filme “300” é um exemplo de como a tecnologia também tem sido utilizada para preservar o cânone orientalista.
Vemos bestas mitológicas a desfilar na tenda de Xerxes, do outro lado, reproduzidos por uma seleção eugenista, espartanos simétricos e olímpicos, referencial de beleza para os parâmetros ocidentais. Snyder (Diretor do filme “300”) transformou a batalha entre espartanos e persas, em um duelo, entre Ocidente, como “terra de liberdade”, e Oriente,
“místico, tirano e escravagista”.
 O filme “300”, personagens como Leônidas, Xerxes, a rainha Gorgo e Elfiades, existiram segundo fontes digitais pesquisadas, mas existem personagens fictícios, alguns inspirados em figuras reais. Dilios foi baseado em Aristodemus, Stelios em Dieneces, que diante de ameaça dos persas lançarem sobre os gregos tantas flechas que elas tampariam o sol, teria dito, que assim seria melhor, pois “lutariam a sombra” . Daxos, o guerreiro árcade parece ter sido inspirado em Demófilo, embora no filme ele fugisse das Termópilas, para escapar do cerco persa. O capitão e seu filho Astinos, são fictícios, mas podem ter sido inspirados em dois irmãos: Alfeu e Marons, o vilão do filme o conselheiro espartano é Theron, um personagem fictício.
 O rei Xerxes tinha um visual completamente diferente do apresentado no filme (não é sem razão que o governo do Irã mostrou-se descontente com o personagem Xerxes), tinha bigode e barba, segundo o historiador Barry Strauss. E quando o soberano se apresentava em público, usava longo manto de cor púrpura, capas douradas, uma espada e diadema real. Xerxes também é representado como um deus, intocável num trono altíssimo para impor sua grandeza e provocar “medo” ao inimigo, e que não participa diretamente das batalhas, mas sabemos através de fontes que Xerxes, no mundo real, antes de invadir a Grécia teve uma carreira militar vitoriosa, derrotando, Egito e a Babilônia.
Não podemos esquecer o legado Persa para a posteridade, foram construtores de estradas e palácios, hotéis e até parques. Codificaram leis e criaram o primeiro sistema amplo de cunhagem de moedas.


ATIVIDADE

1.     Como os aspectos geográficos ajudaram os espartanos na luta contra os persas?

2.     Que consequências teve para Esparta a Educação Militar?

3.     Oráculos eram muito populares entre os gregos. Transmitiam as mensagens dos deuses. No Brasil, adivinhações ou previsões do futuro fazem parte da cultura e religiosidade populares. Tente relacionar os aspectos positivos e negativos dessas práticas.

4.     Que fatores levaram ao confronto os Persas e os Gregos?

5.     Você enquanto homem livre o que faria se sua liberdade fosse ameaçada?

6.     Quais valores da sociedade espartana o filme ressalta?

7.     Por qual motivo o rei Leônidas não aceitou uma pessoa com necessidades especiais no exército espartano? Você concordaria com essa atitude? Justifique sua resposta.


8.     O que significava uma "boa morte" para os espartanos?



quinta-feira, 1 de maio de 2014

Atividade sobre o iluminismo 2º ano do ensino médio

Leia os textos abaixo e responda às questões.
1- "Não concordo com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las." (Voltaire)
2- "Renunciar à liberdade é renunciar à qualidade de homem, aos direitos da humanidade e até aos próprios deveres." (Rousseau)
a- Qual é o princípio iluminista defendido por Voltaire no texto 1?
b- Segundo o texto 2, no que consiste a natureza humana?
c- O homem é livre para renunciar à própria liberdade?
d- O que os dois textos têm em comum?

Atividade sobre a Grécia Antiga alunos do 1ºano do ensino Médio


               1- Leia este texto para responder às questões.
A cidade grega
“[...] Para eles [os gregos antigos], a pátria era a sua cidade, e não a Grécia.[...]. Cada cidade tinha suas leis, seu sistema de governo, seus deuses e era independente de outras cidades gregas, da mesma forma que, hoje em dia, um país livre é independente de outro. [...] Cidadão não era qualquer um que nascesse ou morasse na cidade, mas apenas os descendentes daquela primeiras famílias que fundaram o lugar. Somente eles podiam participar das assembleias, votar e defender a cidades nas guerras.”
Fastino, Evandro. A mentalidade da Grécia antiga: uma leitura de Épido rei, Sófocles. 
a- O que significa a cidade para os antigos gregos?
b- A cidade tem o mesmo significado para a sociedade atual? Por quê?
c- Quem era o cidadão para os antigos gregos?
d- Que indivíduos, pelo critério de local de nascimento, não poderiam ser cidadãos?
e- O que significa ser cidadão no mundo de hoje? Debata essa questão com os colegas.


2- Leia o texto e responda
      Sócrates e a Filosofia
    A filosofia nasceu na Grécia e significa “amor à sabedoria”. Os estudos filosóficos nasceram do desejo de conhecer a natureza e o homem, das perguntas e dúvidas que sempre incomodaram o ser humano: Por que existe a vida e a morte? Como surgiu o universo? O que é certo e o que é errado? O que é justo e o que é injusto? Os filósofos procuravam responder a essas e a outras perguntas com argumentos racionais e não por meio dos mitos e de explicações sobrenaturais.
    Um dos mais destacados filósofos gregos foi o ateniense Sócrates, que viveu no século V a.c. Sócrates passava horas em praça pública discutindo suas ideias com as pessoas. Ele defendia que o ser humano só conheceria a verdade de todas as coisas se admitisse que nada sabia. Aceitar a ignorância, questionar aquilo que imaginamos saber, discutir as várias explicações dadas para uma situação, mesmo que algumas perguntas ficassem sem respostas.
Acusado de corromper a juventude e negar os deuses da cidade, Sócrates foi condenado a morrer ingerindo cicuta, um poderoso veneno. Ele não nos deixou registros escritos. As ideias e a morte de Sócrates foram relatadas por seu discípulo Platão em suas obras Apologia de Sócrates e Fédon.

    A morte de Sócrates, óleo sobre a tela de Jacques Louis David, de 1787. 
1- Por que a cidade de Atenas, e não a de Esparta, foi o berço da filosofia.
2- Copie no caderno a frase que melhor resume as ideias de Sócrates e justifique a sua escolha.
a-      “Só vou procurar saber aquilo que ainda não conheço”
b-      “Tudo que eu sei me ajuda a aprender aquilo que não conheço”
c-      “Só sei que nada sei”